Um pouco do terror, novo conto no forno. Fiquem de olho no site e na fan page. Logo teremos novidades.
Conturbado
[trecho] As luzes piscam novamente e começam a brilhar mais forte. Param de piscar e se iluminam mais fortes, cada vez mais brancas. Linda e Amanda não percebem, pois estão hipnotizadas por seu amor em busca de outro orgasmo. Gemidos e suspiros ecoam e não ouvem nada mais ao seu redor.
Não percebem o que está acontecendo. Não percebem o tom avermelhado que toma conta do corredor entrando pela porta do quarto. Não se dão conta da substância que escorre pela janela até para debaixo da cama. As duas estão em êxtase por seu próprio prazer, e nada mais importa. Sentem seus corpos sendo possuídos pelo prazer e pela vontade de mais... Mas estão sendo apanhadas, suas pernas estão presas por alguma coisa que não percebem, seus braços sendo apertados, mas estão tomadas por uma confusão de embriagues, prazer e possessão que não as permite perceber o que está acontecendo, como se um terceiro elemento tivesse se unido a elas na cama.
O sangue que subira pelos pés da cama toma conta de seus corpos nus entrando por todas as cavidades, cobrindo toda sua pele como uma fina roupa de verão, uma camada de seda de um vermelho extremamente forte, na cor e no peso. Não conseguem se soltar, e os gemidos de prazer agora dão lugar a tentativas de gritos por socorro. O sangue as empurrou uma contra a outra e as duas contra o colchão. Estão sufocando. Não se pode ver nada além de uma grande poça de sangue sobre a cama. Não se vê nenhuma das duas, nenhuma parte de seus corpos, nenhum pedaço de pele. O sangue escorre da cama e desvenda um colchão e travesseiros limpos, e mais nada. As luzes voltam ao normal. Não há mais nada no quarto. Não há sangue. Não há corpos. Apenas uma cama vazia.
Conturbado
[trecho] As luzes piscam novamente e começam a brilhar mais forte. Param de piscar e se iluminam mais fortes, cada vez mais brancas. Linda e Amanda não percebem, pois estão hipnotizadas por seu amor em busca de outro orgasmo. Gemidos e suspiros ecoam e não ouvem nada mais ao seu redor.
Não percebem o que está acontecendo. Não percebem o tom avermelhado que toma conta do corredor entrando pela porta do quarto. Não se dão conta da substância que escorre pela janela até para debaixo da cama. As duas estão em êxtase por seu próprio prazer, e nada mais importa. Sentem seus corpos sendo possuídos pelo prazer e pela vontade de mais... Mas estão sendo apanhadas, suas pernas estão presas por alguma coisa que não percebem, seus braços sendo apertados, mas estão tomadas por uma confusão de embriagues, prazer e possessão que não as permite perceber o que está acontecendo, como se um terceiro elemento tivesse se unido a elas na cama.
O sangue que subira pelos pés da cama toma conta de seus corpos nus entrando por todas as cavidades, cobrindo toda sua pele como uma fina roupa de verão, uma camada de seda de um vermelho extremamente forte, na cor e no peso. Não conseguem se soltar, e os gemidos de prazer agora dão lugar a tentativas de gritos por socorro. O sangue as empurrou uma contra a outra e as duas contra o colchão. Estão sufocando. Não se pode ver nada além de uma grande poça de sangue sobre a cama. Não se vê nenhuma das duas, nenhuma parte de seus corpos, nenhum pedaço de pele. O sangue escorre da cama e desvenda um colchão e travesseiros limpos, e mais nada. As luzes voltam ao normal. Não há mais nada no quarto. Não há sangue. Não há corpos. Apenas uma cama vazia.
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