"Ser brasileiro é uma ficção tão grande, que mesmo quando
tentamos ser e nos transformar na real imagem e no real indivíduo brasileiro,
isso é tão exagerado que nos transformamos em uma ficção ainda maior". - Marco Buzetto
Thumb - Aaron Kuehn |
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Abaixo, uma prévia do que é o Manifesto Antropófago criado pelo Movimento Modernista Brasileiro, por Oswald de Andrade.
Estou fazendo esta postagem ligada a Wikipedia como resumo rápido, e despertar interesse. Também estou postando 3links para vocês conhecerem o manifesto em si.
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Manifesto Antropófago
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O Manifesto
Antropófago (ou Manifesto Antropofágico) foi um Manifesto Literário escrito por
Oswald de Andrade, principal agitador cultural
do início do Modernismo brasileiro, o qual fundamentou a Antropofagia. Lido em 1928 para seus amigos na
casa de Mário de Andrade, foi publicado na Revista de Antropofagia, a qual Oswald
ajudou a fundar com Raul Bopp e Antônio de Alcântara Machado.
Redigido em prosa poética
à moda de Uma Estação no Inferno de Rimbaud,
o Manifesto Antropófago possui um teor mais político que o anterior manifesto
de Oswald, o da Poesia Pau-Brasil, que pregava a criação
de uma poesia brasileira de exportação. Esteticamente, o segundo manifesto de
Oswald, basicamente, reafirma os valores daquele, apregoando o uso de uma
"língua literária" "não-catequizada".
Ideologicamente, se alinha ainda com aquele,
porém busca uma maior explicitação da aproximação de suas idéias com as de Breton
(e, portanto, Marx,
Freud
e Rosseau).
Apregoando ainda o primitivismo
da geração do Modernismo Brasileiro de 1922, aprofundando a consciência daquele
primeiro modernismo, Oswald afirma no seu manifesto que "só a antropofagia
nos une", propondo "deglutir" o legado cultural europeu e
"digeri-lo" sob a forma de uma arte tipicamente brasileira.
Na idade madura, Oswald buscou fundamentação
filosófica para as teorias expostas no manifesto da Antropofagia, ligando-a a Nietzsche,
Engels,
Bachofen, Briffault e a outros autores, tendo escrito mesmo teses a respeito do
assunto, como em Decadência da
Filosofia Messiânica, incluído em A
Utopia Antropofágica e outras utopias, lançado, como toda sua obra, pela
editora Globo a partir dos anos de 1980.
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