Ouço muita mulher (e alguns
homens) falando muito bem dos vibradores, mas reclamam da questão das pilhas e
baterias.
Sou muito caridoso a causa do
prazer individual e o sexo consigo mesmas(os); talvez pelo meu pansexualismo, e
também o amor e dedicação às mulheres.
Para sanar a questão das pilhas,
poderiam inventar um vibrador que se auto-recarrega por atrito. O que acha?
Energia gerada pelo atrito. Quanto mais se usa... Enfim.
Gostaram minha da idéia?
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Seria uma broca dentária vintage?
por: Nathalia Ziemkiewicz
A primeira batedeira inventada? Nã-nã-ni-nã-não! Façam
reverências, queridas: taí o precursor daquele aparelho que te faz vibrar-ar-ar
de alegria. Eu vou te contar a história do vibrador e você vai achar que eu tô
fazendo graça. É uma verdade tão inusitada que ganhou até filme no ano passado.
Clica no trailer da comédia “Histeria” e, se quiser mais informações, tem uma resenha aqui.
Lá no século 19, uma “doença psíquica” contaminou as
mulheres londrinas. Os sintomas eram irritabilidade, ansiedade, falta de
apetite, choro, dores de cabeça, fantasias eróticas, excitação. Na verdade,
qualquer desvio de comportamento (por exemplo, não obedecer o marido) levava as
moças da alta sociedade ao consultório médico. O então famoso Dr. Robert
Dalrymple diagnosticava: “Ah, isso é histeria”. Acreditava-se que o problema
tinha a ver com distúrbios no útero. O tratamento indicado? Pasmem: longas massagens
no clitóris da paciente, feitas pelo próprio doutor, numa maca de seu ambiente
de trabalho.
Com as mãos, ele executava movimentos repetitivos na
vagina até que a “doente” iniciasse uma sessão de “histeria” com gritos e
gemidos (hoje encontramos nos dicionários a palavra “orgasmo”). Louvado seja
Dr. Robert, aquele gênio. As pacientes saiam calmas que era uma beleza – mas,
olha que coisa, os sintomas voltavam dali a um tempo. Pô, até eu encenaria pra
ser tratada assim de novo… Só sei que os consultórios lotaram e os médicos
passavam horas e horas masturbando raparigas em nome da profissão. Um deles
desenvolveu dores crônicas nas mãos. A sorte do jovem doutor é que ele tinha
Edmund St John-Smythe como amigo. Esse cara inventou um massageador elétrico
para êxtase das senhoras vitorianas.
Com
o tempo, o aparelho passou a ser vendido e as pacientes podiam se tratar em casa. Acharam a
“cura” para o desejo sexual feminino. Quando descobri tudo isso, a primeira
coisa que me veio à cabeça foi lançar uma campanha “Por homens com tendinite”.
Brincadeirinha, hein? Tô prevendo a Associação Brasileira de Ortopedia me
escrevendo pra reclamar da apologia a uma doença que atinge blablabla. Óbvio
que os vibradores são uma fabulosa invenção, mas e se a pilha acabar, né,
gente? O pimentão precisa saber se virar sozinho! E vocês podem retribuir
com isso aqui.
fonte: http://napimentaria.com.br/a-invencao-do-vibrador-ou-somos-todas-histericas/
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