O cara, Edward Snowden, que vira super-herói
de uma hora pra outra, foi analista de segurança dos EUA, da Agência de
Segurança Nacional criada em 1952 e ativa até hoje, órgão responsável por
interceptação e captação de sinais, que “fiscaliza” todo tipo de informação
subversiva no país e no mundo.
Lembrando que em sua carreira estão
passagens pelo Exército dos EUA, agente da CIA como analista de Tecnologia da
Informação e, como se não bastasse, auto-intitulado gênio da informática.
De repente, de dentro de sua
saleta, o garoto solta na mídia as informações de que os EUA estão espionando o
universo e acabando com a privacidade da comunicação (entre outras) de todos os
seres humanos, o que torna o Big Brother ainda mais real (falo do Big Brother
em 1984 de George Owell – não do lixo televisivo).
Quero dizer: o cara com um currículo
de espionagem invejável, trabalhando para um dos governos que mais espiona no
mundo, nunca foi espionado pelo próprio governo para o qual trabalhava? Dá pra
entender o paradoxo?
Até que ponto ele não é ferramenta
do governo norte-americano para mandar uma mensagem de “prestem atenção no que
podemos fazer com o mundo”?
Se ele fosse uma ameaça real,
muito real mesmo aos EUA, ele já não teria “tirado umas férias” sem que ninguém
soubesse, como muitos já tiraram por muito menos?
O pior de tudo, é que ontem
enviei uma mensagem de texto do meu celular para um amigo, dizendo: “e aí,
vamos rachar um americano”? Tomara que o Obama saiba que eu falava de comer um
super lanche, não de terrorismo. Será que vou pra capa da Rolling Stone também,
igual ao Dzhokhar Tsarnaev?
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