Separação do
potencial. É quando não lhe dão a mínima credibilidade por absolutamente nada.
É quando o que fazemos não importa. É quando já não somos ou nunca fomos
importantes o suficiente para sermos lembrados. Essa é a separação da mente e
do corpo. Separação do potencial.
É quando não se
vê mente, mas sim, apenas o corpo. O potencial jogado ralo à dentro. O
excremento orgânico sobreposto à natureza do pensamento. Segregação. Apatia às
palavras e ao conhecimento. É quando se ignoram o que há por trás dos olhos, e
se atém apenas à cor dos mesmos. É quando não se vê mente.
E mente.
Comumente. Comum. Mente. Mentecapto. Metacarpo. Mentes-tu verdadeiro. É quando
não se vê. Mente! Mente, e diz que compreende. Incompreensível. Mentira de nove
modas. É comum assim. Comumente mentimos a mente; e transformá-la em algo que
não, para ser aceita. E mente.
Mas se constrói.
Se constrói o que não pode ser visto. Se constrói a inexistência. Se constrói o
que não é palpável; o que não é vendável. Se constrói o que não tem marca. Não
pode ter. Não possui. Não usufrui. Não se usa. Se constrói, assim, a
compreensão. Inutilizada. Inútil. Talvez. Mas se constrói.
Nenhum comentário:
Postar um comentário