16 anos de caos
e confusão
Por Marco Buzetto
ADENDO:
Esta história é baseada em fatos reais. O nome da garota será preservado, assim como quaisquer informações descritas nesta história. Chamaremo-na, então, Letícia.
Sendo assim, qualquer semelhança que venha a se encontrar neste texto será mera coincidência.
Por Marco Buzetto
ADENDO:
Esta história é baseada em fatos reais. O nome da garota será preservado, assim como quaisquer informações descritas nesta história. Chamaremo-na, então, Letícia.
Sendo assim, qualquer semelhança que venha a se encontrar neste texto será mera coincidência.
Eles disseram que ela era fria,
intocável. Mas não. Letícia só queria ser livre. Mas estava feliz em estar
sozinha, na estrada. “Adoro um pênis que não seja do meu namorado me rasgando.
Adoro falar besteira durante o sexo. Adoro um pinto bem grosso na minha boca,
me afogando”. E por aí continuava ela, Letícia, a devanear sobre seu gosto pelo
sexo. E seu confidente ali, do outro lado da linha, apenas ouvindo tudo o que a
garota tinha a dizer. Era como uma estação, com trens chegando e partindo a
cada hora. Uma insanidade juvenil que gozava alegria por dentre as pernas.
Letícia simplesmente se encontrava em tudo o que havia de errado naqueles
momentos. Sem arrependimento.
Porém, um dia, em uma daquelas
posições obscenas, Letícia sentiu um vazio tremendo no coração, como se alguma
coisa estivesse errada. No entanto, o que seria? Haveria alguma coisa para se
arrepender nesta vida cheia de erros e pornografia?
(continua na Parte XI)
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