19/07/2011

Ao meu novo amigo Renato Santos, criador do Fanzine Tertúlia

Bom, meus grandes amigos e queridos inimigos, hoje estou aqui para pedir desculpas a uma nova pessoa que, em minha singela opinião, vale muito a pena nesta nossa sociedade escrotizada. Renato Santos.

Fiquei devendo, esquecidamente (sinto muito), uma resenha sobre seu trabalho, e também sobre a palestra/reunião realizada no dia 09/07/2011, em Serrana SP no 15º Festival Caipiro Rock. Sendo assim, vamos lá.

No dia 9/7 teve início o primeiro dia do encerramento do 15º Festival Caipiro Rock, na cidade de Serrana, SP. Neste dia, além das muitas atrações musicais, também houve uma mesa de discussão tendo como tema Fanzine.

Segundo o Novo Dicionário Aurélio da língua portuguesa, Fanzine, do inglês fan (fã) + magazine (periódico), é um substantivo masculino que, na linguagem jornalística, é uma publicação alternativa, fora dos padrões convencionais, dedicada a assuntos de música popular.

No entanto, o Fanzine Tertúlia, deste meu novo querido amigo Renato Santos, vai além desta simples definição acadêmica. O Tertúlia trata de assuntos diversos, sobre música, cinema, literatura, artes, cotidiano histórico, biografias de pessoas que tatuaram seus nomes no corpo da memória humana, et cetera; tudo com um certo despojamento levado a sério.

Pelo o que pude saber, o Fanzine Tertúlia está em seu número 6, e, sinceramente, fiquei apaixonado pelo modo artesanal de produção. Quem me conhece sabe que gosto das coisas nuas e cruas, e, em relação à distribuição de informação, sabe-se que já espalhei muitos dos meus ensaios gratuitamente em bancas de jornal, postes pela cidade e panfletagem de madrugada. E, tendo contato com o Renato durante a palestra, pude acreditar ainda mais que este tipo de produção não pode morrer.

Mesmo com o aparato da super tecnologia rodeando a todos até enquanto dormimos, acredito ser indispensável a produção física, palpável, de qualquer tipo de material literário – pois assim o pensamento se torna ainda mais real.

O Renato se mostrou um cara muito simpático e atencioso em relação às novas idéias. Trocamos umas palavras pela sede do CECAC Parquim e também algumas “figurinhas”. Meu O Aquário de Sangue jaz em suas mãos (se bem que prefiro o termo aqui Rock!, do que aqui jazz). Vamos ver no que dá.
Gostaria de falar ainda mais sobre seus trabalhos nesta resenha. Porém, não teria fim. Então, deixo o link do site de Renato para que você que lê estas minhas palavras leia também as dele.
Fica aqui meu grande abraço a este novo camarada. Foi um prazer conhecê-lo.

E, como dizia um dos meus grandes ídolos, Ronnie James Dio: “We Rock!”


Confiram o site do Tertúlia. Lá vocês encontrarão todos seus trabalhos, e podem ler os Fanzines online(mente).

(clique no link ou na imagem)

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